terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Leitura Biblica do dia

Salmos 16


[Mictão de Davi] Guarda-me, ó Deus, porque em ti confio.
A minha alma disse ao SENHOR: Tu és o meu Senhor, a minha bondade não chega à tua presença,
Mas aos santos que estão na terra, e aos ilustres em quem está todo o meu prazer.
As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferendas a outro deus; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios.
O SENHOR é a porção da minha herança e do meu cálice; tu sustentas a minha sorte.
As linhas caem-me em lugares deliciosos: sim, coube-me uma formosa herança.
Louvarei ao SENHOR que me aconselhou; até os meus rins me ensinam de noite.
Tenho posto o SENHOR continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei.
Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.
Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

QUE DEUS ABENÇOE SUA SEMANA.

SENHOR MEU DEUS,
Permita que mesmo chorando, eu consiga ter alegria no coração,
mesmo tendo pesadelos, jamais deixe de sonhar,
mesmo que a solidão me cerque, eu consiga ocupar
meu tempo com pensamentos bons,
que tenha sempre amigos para aparar minhas lágrimas e me trazer
de volta o sorriso e que jamais deixe morrer o amor em meu coração.
Que jamais eu diminua a minha fé em Vós,
não permita que eu sinta ódio por aqueles que têm me magoado,
perdoai-lhes Senhor, pois eles não sabem o que fazem.
Dá-me forças Senhor, substitui meu desespero pela coragem e colocai em minha boca palavras sábias e amor no coração para acalentar os que precisam de mim.
E antes que termine o dia Senhor, agradeço por tudo que me destes:
o ar que respiro, a água que mata a minha sede, a comida que mata minha fome,
o teto que me abriga, pelo calor do sol, pela beleza da lua e luz das estrelas,
pela flora e fauna, pelo meu amor e amigos que me amparam.
Senhor, obrigada pela VIDA que me destes!


QUE DEUS CONTINUE ABENÇOANDO SUA SEMANA.

domingo, 11 de setembro de 2011

TJ cassa liminar que obriga votação de pedidos de afastamento de Derosso

Câmara

TJ cassa liminar que obriga votação de pedidos de afastamento de Derosso

A liminar foi conseguida pela vereadora Renata Bueno na segunda-feira (5)
06/09/2011 | 20:22 | Chico Marés, Gazeta do Povo
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) cassou a liminar que obrigava a Mesa Executiva da Câmara Municipal de Curitiba a colocar em votação os pedidos de afastamento de João Cláudio Derosso (PSDB) da presidência da Câmara e de instalação de uma comissão processante para apurar as denúncias contra o vereador.
A desembargadora Regina Afonso Portes extinguiu o mandado de segurança solicitado pela vereadora Renata Bueno (PPS), alegando que o instrumento serve apenas para proteger direitos líquidos e certos – o que não seria o caso de Renata. A vereadora apresentou estes pedidos no dia 3 de agosto. Desde então há uma queda de braço entre ela e a Mesa Executiva, que, seguindo análise da procuradoria jurídica da Casa, diz que o pedido não deve ir a plenário.
A liminar foi conseguida por Renata na segunda-feira (5). Entretanto, os presidentes em exercício das sessões de segunda e desta terça-feira (6), respectivamente Sabino Picolo (DEM) e Tico Kuzma (PSB), disseram não ter sido notificados oficialmente e, portanto, não colocaram o assunto em votação

Atual ministro da pasta destinou R$ 10 mi a projetos

Por Vannildo Mendes, estadao.com.br, Atualizado: 11/9/2011 0:37

Atual ministro da pasta destinou R$ 10 mi a projetos

BRASÍLIA
A lista dos campeões de emendas parlamentares para o Ministério do Turismo inclui quatro ministros do governo Dilma Rousseff. No topo, está o deputado licenciado e atual ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA), que pôs no Orçamento de 2011 emenda de R$ 10 milhões para 'apoio a projetos de infraestrutura turística' no Maranhão.
Parte dos recursos de sua emenda foi para construção de ponte em Barra do Corda, que nem figura na lista de indutores de turismo da própria pasta. Para Novais, porém, é 'estratégica para o desenvolvimento do Estado'.
O segundo da lista é o atual ministro Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), que assumiu a Agricultura há um mês no lugar de Wagner Rossi, alvo da 'faxina' realizada pelo governo. Ele apresentou 13 emendas, no total de R$ 7,6 milhões em favor de seu Estado. A seguir vêm Aloizio Mercadante (PT-SP), de Ciência e Tecnologia, com R$ 5,5 milhões para São Paulo, e Garibaldi Alves (PMDB-RN), da Previdência, que destinou R$ 4 milhões para o turismo no Rio Grande do Norte.
Levantamento feito pelo Estado no Sistema Integrado de Administração Financeira da União, com auxílio da ONG Contas Abertas, revela que o turismo virou a opção preferencial de parlamentares na destinação de emendas de suas cotas individuais. No Orçamento de 2011, foi inserido um total de R$ 2,7 bilhões em emendas do turismo, volume que superou as áreas de saúde e educação. Alguns parlamentares descarregaram toda sua cota de R$ 13 milhões no turismo.
No total, 129 parlamentares apresentaram emendas que superam R$ 4 milhões. Os campeões foram o ex-deputado Augusto Farias (PTB-AL) e o senador José Pimentel (PT-CE), vice-líder do governo.
Mercadante explicou que a prioridade de suas emendas 'sempre foi estabelecida pelos prefeitos do Estado', resposta semelhante à de Mendes Ribeiro, que 'sempre se pautou pelas demandas dos municípios do seu Estado'.
A opção por emendas do turismo, segundo Garibaldi, tem legitimidade. 'Como são obras de infraestrutura turística, para efeito de convênios torna-se menos burocrático concentrá-las no Ministério do Turismo.'
Pimentel explicou que mandou tudo para o Ceará porque seu Estado tem vocação natural para o turismo e Fortaleza é uma das 12 cidades-sede da copa.

Prefeito de SP articula candidato que defenda

Prefeito de SP articula candidato que defenda ?legado?

Depois de conseguir o número necessário de apoiadores nos Estados para criar o seu novo partido, o PSD, o prefeito Gilberto Kassab articula agora o nome para disputar sua sucessão na Prefeitura paulistana e defender seu legado político.
Ciente de que se for bem-sucedido na corrida de 2012, terá maior poder de fogo para disputar o Palácio dos Bandeirantes em 2014 - ou, num cenário menos favorável, o Senado -, o prefeito atua nos bastidores para pôr de pé uma candidatura que atenda a seu projeto eleitoral.
Kassab diz trabalhar com cinco nomes, mas seu entorno aposta, por enquanto, em dois: o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), e o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge (PV).
A ideia de ter um candidato próprio evitaria a 'desconstrução' de seu governo pelos adversários durante a campanha. O tamanho da pancada em debates e propagandas na TV poderia reduzir o capital eleitoral de Kassab. Com um nome governista, teria a defesa garantida, ainda que não chegasse ao segundo turno.
A cúpula do PT vê com bons olhos a estratégia eleitoral de Kassab. Seu fortalecimento seria sinônimo de perda de tônus político de Geraldo Alckmin (PSDB), provável candidato à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes em 2014. Um candidato de Kassab disputaria os votos do eleitorado tucano. Principal artífice da estratégia petista para a eleição de 2012 em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer derrotar o PSDB na capital, enfraquecendo a oposição a ponto de tirar dos tucanos o governo de São Paulo em 2014.
Com 49 deputados federais e dois senadores no PSD, Kassab é tratado como aliado pelo governo federal. Setores do PT apostam no apoio dele ao candidato do governo num segundo turno.
Diante dos problemas de popularidade da gestão Kassab, Afif defenderia o legado do prefeito com maior convicção. O vice-governador ganhou inserção na capital no último ano, ao coordenar a campanha de Alckmin em 2010, quando visitou bairros da periferia e produziu boletins apontando carências e demandas locais. Na semana que vem, lançará um site com dados biográficos e trajetória política.
'Estou dedicado de corpo e alma ao projeto de criar o programa do PSD e às tarefas delegadas pelo governador Alckmin. Estou sem cabeça, corpo e membros para desviar do meu caminho', afirmou Afif ao Estado, ao negar planos eleitorais. O vice pode disputar a eleição sem precisar se desincompatibilizar do cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jacó era trapaceiro

Jacó era trapaceiro, Pedro genioso, Davi foi infiel, Noé se embriagou, Jonas fugiu de Deus, Paulo era um assassino, Gideão estava inseguro, Marta estava angustiada, Tomé era incrédulo, Sara impaciente, Elias estava deprimido, Moisés gaguejava, Zaqueu era pequeno, Abraão era velho e Lázaro estava morto...
Deus não chama os qualificados, ele qualifica os chamados...
Publique em seu mural se você não é perfeito, porém sabe que Deus está agindo em sua vida!

sábado, 10 de setembro de 2011

Golbery:benfeitor em Rio Grande,malfeitor no Brasil

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  • Redação Conversa Afiada

    RedaçãoConversa Afiada

    Golbery: benfeitor em Rio Grande, malfeitor no Brasil

      Publicado em 06/09/2011
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    Geisel, sacerdote; e Golbery, o feiticeiro (uns jenios !)

    O Conversa Afiada reproduz texto de Luiz Cláudio Cunha, publicado no Observatório da Imprensa:

    Benfeitor em Rio Grande, malfeitor no Brasil


    por Luiz Cláudio Cunha

    no Observatório da Imprensa


    O aziago mês de agosto do ano da graça de 2011 marcou a confluência de duas comemorações contraditórias: os 45 anos do afogamento sob torturas do ex-sargento do Exército Manoel Raimundo Soares e os 100 anos de nascimento do general Golbery do Couto e Silva.


    Uma exalta a memória, outra ofende a história – uma ofensa com o beneplácito do silêncio cúmplice da imprensa.


    Em 1966, ainda agosto, o cadáver putrefato do sargento veio à tona num dos afluentes do lago Guaíba que banha Porto Alegre, após 152 dias de tortura num quartel do Exército e nas celas do DOPS. Aflorou nas águas barrentas do rio Jacuí com os pés e as mãos amarradas às costas, marca brutal da tortura que estarreceu até o homem que, dois anos antes, iniciara o golpe que impôs a ditadura: “Trata-se de um crime terrível e de aspecto medieval, para cujos autores o Código Penal exige rigorosa punição”, indignou-se o general Olympio Mourão Filho, então ministro do Superior Tribunal Militar (STM).


    O “Caso das Mãos Amarradas” ficou ali, boiando no medo viscoso de alguns, constrangendo a inércia de muitos, incomodando a consciência de todos. Apesar dos 20 nomes envolvidos na prisão, tortura e morte de Soares – dez sargentos, três delegados, dois comissários, dois tenentes, um guarda-civil, um major e um tenente-coronel do Exército –, o IPM foi arquivado sem que ninguém fosse denunciado. No último dia 26 de agosto, aniversário de sua morte, o sargento Soares foi lembrado em Porto Alegre com a inauguração de um monumento em um parque às margens do Guaíba de onde seu cadáver emergiu para a história.


    A viúva, dona Elizabeth, abriu um processo em 1973 contra a União pedindo indenização por danos morais. Sucessivamente, nos últimos 16 anos de presidência dos democratas Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a União recorria teimosamente da sentença para defender os assassinos da ditadura. Dona Elizabeth morreu no Rio de Janeiro em 2009, aos 72 anos, com as mãos amarradas pela impunidade e o coração sangrado pela amargura – ainda sem saber o nome dos assassinos do marido, sem ser indenizada pelo Estado que o matou, sem ver a homenagem tardia ao sargento, trucidado aos 30 anos de idade.


    O repúdio da terra


    No domingo anterior, 21 de agosto, uma cerimônia parecida resgatou a lembrança de outra ilustre figura, morta em 1987: o mentor da ditadura que supliciou e assassinou o sargento, o general Golbery do Couto e Silva, nascido exatamente um século antes em Rio Grande, o porto mais importante do extremo sul do país. O prefeito da cidade, filiado ao PMDB bastardo que nada lembra o MDB velho de guerra que combateu o regime militar, plantou na praça Tamandaré a pedra fundamental de um busto em honra ao filho ilustre, conterrâneo do almirante e patrono da Marinha.


    A mais alta autoridade militar no ato da praça era um major da guarnição local, o 6º GAC (Grupo de Artilharia de Campanha). Nem o comandante, um tenente-coronel, apareceu por lá. Era a terceira tentativa de homenagear Golbery na sua terra natal: as duas anteriores, para dar seu nome a uma rua, foram negadas pelos vereadores. Até que, no Natal de 2009, o projeto do busto foi aprovado na Câmara local com um único voto contrário.


    O pequeno diário de 16 páginas da cidade, Agora, nasceu em setembro de 1975, quando Golbery estava no auge de seu poder como chefe do Gabinete Civil do general Ernesto Geisel. O editorial do Agora que defendia a homenagem, sob o título “Dívida de gratidão”, relacionava alguns benefícios que o general trouxe para sua terra: mudou para lá a sede do 5º Distrito Naval, antes baseado em Florianópolis, defendeu a construção do sistema que capta água do canal de São Gonçalo, facilitou a pavimentação de uma avenida e ruas do bairro Cidade Nova. Apesar disso, dois de cada três habitantes da cidade não são nada gratos a Golbery.


    Uma pesquisa onlineno site do jornal, perguntando aos leitores se concordavam ou não com a homenagem, mostrava no domingo (4/9) que Golbery é mais detestado (67,55%) pelo envolvimento com a ditadura do que louvado (32,45%) pela mera condição de riograndino. No fim de semana, mais de 900 pessoas já haviam firmado um abaixo-assinado virtual contra o general, a ser entregue ao prefeito de Rio Grande (ver aqui).


    Estrutura gongórica


    O busto de Golbery na maior praça do interior gaúcho, com 44 mil m², um terminal rodoviário, uma pracinha infantil e um minizoo, vai dividir espaço com figuras ainda mais famosas: as hermas de Napoleão Bonaparte, Guglielmo Marconi, Marquês de Tamandaré e Jesus Cristo e os restos mortais do general Bento Gonçalves, líder da Revolução Farroupilha (1835-1945).


    Haverá quem considere justa a homenagem a Golbery como benfeitor de Rio Grande.


    Mas muitos, muitos mais, têm justa razão para lembrar de Golbery como malfeitor do Brasil.


    Basta compulsar sua atribulada ficha militar, com uma sádica inclinação pelo mal, pelo conluio, pela trama, pelo ardil, pela conspiração contra a lei, o direito e a Constituição. Golbery tinha um especial fascínio pela manipulação das pessoas certas para fazer as coisas erradas de uma forma inteligente, um talento na hora certa para fazer a coisa errada, uma habilidade que induzia o bem para o mal e dava a uns e outros a errada e útil convicção de cometer o erro como se acerto fosse.


    Um típico circunlóquio, uma perífrase, que lembra bastante a parábola do poeta grego Arquíloco, do século 6 a.C., usada pelo pensador inglês Isaiah Berlin no seu famoso ensaio sobre O porco-espinho e a raposa. Ensinava: “A raposa sabe muitas coisas, mas o porco-espinho sabe uma grande coisa”. Golbery pescou este ensinamento e o cravou na conclusão do segundo capítulo (“Aspectos Geopolíticos do Brasil, 1959”)de seu perifrástico Geopolítica do Brasil, uma seleta de ensaios de sua gongórica estrutura mental, juncada de mapas, esquemas, hemiciclos, geistória, ecúmenos e outras esquisitices.


    Os verdadeiros inimigos


    Contrariando seu próprio mito, Golbery parecia menos a raposa e mais o porco-espinho. Ele, ao contrário dela, vê o que é essencial e ignora o resto, desprezando a complexidade em torno para concentrar a mira no objetivo central. No mundo bipolar da Guerra Fria do pós-guerra, Golbery enrolou-se cuidadosamente em seu anticomunismo, escolheu o lado e apontou todos os espinhos para a cruzada de salvação que embolou o estamento militar e a elite empresarial numa esfera redonda, pontiaguda e ideologicamente coesa na luta contra o inimigo comum. Como na fábula, e apesar da felpuda astúcia dos inimigos, o porco-espinho de Golbery sempre vence. Como venceu, na maioria das vezes, nas duas espinhadas décadas da ditadura instalada em 1964.


    Diferente do tosco sargento afogado no rio Jacuí, o general que emergia no Rio Grande era, desde criança, uma cabeça privilegiada, voraz, ardilosa. Golbery queria saber uma grande coisa, como o sabido porco-espinho, mas também queria saber muitas coisas mais, como a raposa astuta. Com 11 anos era o orador da turma da escola municipal num discurso na capela da igreja da Conceição, em 1922, pedindo a recuperação de Ruy Barbosa, adoentado no Rio. Com 14 anos já tinha lido a maioria dos clássicos da literatura portuguesa. O boletim na escola brilhava com notas 9 e 10 em matemática, português, línguas, ciências.


    Com 15 anos ele se formou em ciências e letras no ginásio, exibindo a melhor média da história do colégio: nota 9,3. Aos 16 ingressou na Escola Militar do Realengo, no Rio. Aos 18 o cadete Golbery já era o redator-chefe da Revista da Escola Militar. Em meados de 1929, o precoce conspirador afiava os espinhos no texto principal da revista, intitulado “Antimilitarismo”, avisando:


    “Não é caso inédito o fato de batalhões e regimentos e de guarnições de navios de guerra empunharem armas contra o Governo e de mesmo haverem, ao lado dos revolucionários, deposto um chefe de Estado e eleito outro. Os partidários políticos da oposição a um governo não são, propriamente falando, antimilitaristas. Os verdadeiros inimigos das classes armadas são, de fato, os anarquistas e a maior parte dos socialistas”.


    Do nazismo à ditadura


    Com 19 anos chegou a segundo-tenente e deixou Realengo na crista de sua primeira revolução, a de 1930, como aspirante da primeira turma da nova ordem. Com 33, o capitão Golbery ingressou na War School de Fort Leavenworth, no Kansas, por onde anos antes passaram os generais Eisenhower e Patton, heróis da Segunda Guerra Mundial. No final do ano estava no front italiano da guerra, com a FEB, fazendo o que gosta como oficial de inteligência e informações. O capitão que lutava contra o nazismo, em 1944, mudaria de lado duas décadas depois, como coronel, para implantar a ditadura de 1964.


    Os graves desvios de conduta de Golbery, contudo, começaram dez anos antes. Em 1954 redigiu o manifesto de 82 coronéis e tenentes-coronéis que protestavam contra o aumento de 100% do salário mínimo decretado por Getúlio Vargas. A primeira subversão de Golbery acabou derrubando João Goulart do Ministério do Trabalho e o general Ciro do Espírito Santo do então Ministério da Guerra.


    Em 1955, nova insubordinação: Golbery escreve o discurso que o coronel Jurandyr de Bizarria Mamede lê no enterro do general Canrobert Pereira da Costa, líder da oposição militar a Getúlio. É a senha para tentar barrar a posse de Juscelino Kubitscheck, que Golbery espicaça como “indiscutível mentira democrática”. Ganhou espinhosos oito dias de cana por conta do marechal Lott, o ministro da Guerra que abortou o golpe. Em 1961, o teimoso porco-espinho de Golbery reaparece no texto bicudo em que os três ministros militares – ébrios pelo bafo inesperado da renúncia de Jânio Quadros – tentam vetar a posse de João Goulart, detonando a resistência popular em torno do governador Leonel Brizola e a vitoriosa “Campanha da Legalidade”, que festejou meio século agora em agosto.


    O pai do monstro


    A raposa de Brizola, daquela vez, venceu o ouriço de Golbery. O troco viria três anos depois. Em menos de 90 dias, Golbery já aprontava de novo, assumindo no final de 1961 a conspiração científica do golpe em andamento, pilotando o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais, o notório IPES, que coordenava empresários, jornalistas, políticos, sindicalistas, agitadores, marqueteiros e militares a partir de 13 salas do 27º andar do edifício Avenida Central, no centro do Rio de Janeiro. No início de 1963, o aparelho subversivo de Golbery já mobilizava 320 dos maiores empresários, de famílias tradicionais do país a poderosas corporações estrangeiras. Era um cartel golpista das 278 maiores empresas do país, que cortavam no ato a publicidade de qualquer jornal, revista, rádio ou TV que desse apoio ao governo Goulart. O porco-espinho, afinal, sempre vence.


    Dali, afundado cada vez mais na senda da ilegalidade, Golbery operava o grampo de três mil telefones só na capital fluminense. Com a vitória do golpe, em 1964, Golbery criou e assumiu o Serviço Nacional de Informações (SNI), montado a partir da grampolândia inaugurada por ele no IPES. “O SNI era uma aberração do Estado”, definiu o jornalista Lucas Figueiredo, autor de Ministério do Silêncio, um brilhante histórico do serviço secreto no Brasil, desde Washington Luís (1927) até Lula (2005). Seis meses após a posse de Costa e Silva como o segundo general da ditadura, o diretor do combativo Correio da Manhã, Edmundo Moniz, profetizava em editorial de fins de 1967:


    O SNI ainda não se transformou numa Gestapo ou na KGB dos tempos de Hitler e Stálin. Mas começa a engatinhar e mostrar os dentes. Dentro em breve poderá firmar-se em suas quatro patas. É um filhote de monstro!”.


    O SNI gestado e encorpado por Golbery agia dentro, fora e acima do governo, imune a controles externos do Judiciário e do Congresso. Fazia e acontecia, consagrando o Estado da delação e infiltrando o Big Brother do regime em todas as instâncias dos governos, das cidades do interior às capitais, das estatais à Esplanada dos Ministérios. Dois meses após deixar o governo do general João Figueiredo, no rastro do frustrado atentado terrorista do Riocentro, em meados de 1981, Golbery ecoava o que o jornalista prenunciara 14 anos antes: “Criei um monstro!”. O general, enfim, já não conseguia controlar os espinhos de seu porco de estimação.


    A ditadura, sempre


    O melhor prontuário do general que saiu de Rio Grande para desestabilizar a democracia brasileira, já em 1954, e arquivá-la por duas décadas, a partir de 1964, está na magistral tetralogia do jornalista Elio Gaspari sobre as Ilusões Armadas, publicada entre 2002 e 2004. Ali, o “feiticeiro” Golbery divide o palco, a cena, os bastidores, o enredo, a trama, os aliados, os inimigos e o poder com o “sacerdote” Ernesto Geisel, seu companheiro de conspiração e trincheira de luta militar e política, do início dos anos 1950 ao final da década de 1970. Os quatro volumes estão ancorados em 25 caixas do arquivo pessoal de Golbery, com cerca de cinco mil documentos, em 220 horas de conversas gravadas com Geisel e seu staff e no arquivo privado e no diário pessoal do capitão Heitor Ferreira, sucessivamente secretário particular de Golbery (1964-67) e de Geisel (1971-79).


    Com base nesses papéis e depoimentos, é possível perceber na obra de Gaspari o ecúmeno do pensamento golberyano, pela via oscilante da “sístole” e da “diástole” política que, em rodízio, explicariam os momentos de contração (centralização autoritária) ou dilatação (descentralização democrática) de nossa história, a partir da cardíaca imagem de Golbery. O comprometimento do general nesse processo espinhoso fica mais bem definido pelo título comum que atravessa os quatro volumes da obra – A Ditadura –, redefinida pelas circunstâncias históricas de cada período, de Castelo Branco a Geisel: Envergonhada, Escancarada, Derrotada eEncurralada.


    São ditaduras diferentes, mas sempre ditadura. Sem perífrase.


    É disso que se trata: Golbery do Couto e Silva, com seu engenho e arte voltados para o mal, pensando, agindo, criando, fazendo e acontecendo para desfazer o Estado democrático e impor o seu modelo autoritário, afinado com sua “doutrina de segurança nacional”, imune à suposta contaminação ideológica que o regime liberal, mais do que permitia, induziria.


    A derradeira afronta


    Era o general e seus comparsas agindo com a máquina do Estado, todo poderoso, contra o cidadão, todo intimidado. Em alguns momentos, Golbery esteve mais distante do centro do poder militarizado, não porque divergia dele, mas por mera medição de força ou simples cálculo político.


    Golbery não afrontava o “Sistema”. Golbery era o próprio “Sistema”, pensado e criado para sobreviver às suas peculiares sístoles e diástoles. Sempre preservando o Estado, mesmo que à custa do cidadão, do eleitor – do povo, enfim, de quem toda ditadura prescinde.


    Quando Golbery rompeu com Figueiredo e saiu do governo, em 1981, não era por súbita devoção democrática. Era por aversão absoluta àquele que queria ser o sexto general-presidente do regime, Octávio Medeiros, então chefe do renegado SNI. A alternativa presidencial de Golbery, como se sabe, define bem o caráter do general: era Paulo Maluf, o nome civil que a ditadura embalava para lhe dar uma sobrevida no Colégio Eleitoral. O sonho de Golbery foi atropelado pela vitória do adversário Tancredo Neves e virou pesadelo com a posse inesperada do ex-aliado José Sarney.


    A confirmação do busto do general em Rio Grande não seria só um novo espinho, cutucando a memória, machucando a consciência.


    A intempestiva irrupção de Golbery na praça do povo poderia ser a última afronta do general contra a história do povo que ele sempre combateu, tolheu, bisbilhotou e desrespeitou por atos, fatos e manifestos.


    Será que o porco-espinho vai vencer, pela última vez?


    Luiz Cláudio Cunha é jornalista


    Em tempo: participe do abaixo-assinado contra o busto do Golbery:

    Este o do abaixo-assinado, via internet, contra o busto do Golbery, endereçado ao prefeito de Rio Grande:


    http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?page=&sr=881&pi=P2011N13643


    Como o teu povo é guerrilheiro e agitador, isso pega fogo na rede e logo teremos milhões de signtários.


    Abaixo-assinado contra o monumento em homenagem ao Gal. Golbery do Couto e Silva (Rio Grande, RS)


    Nós subscrevemos o abaixo-assinado contra o monumento em homenagem ao Gal. Golbery do Couto e Silva (Rio Grande, RS), Para Prefeito Municipal de Rio Grande


    No pasarán!


    Abs, LCC


    jose pereira prp 44: ECONOMIA

    jose pereira prp 44: ECONOMIA: Sábado, 10/09/2011 contrução Venda de cimento no Brasil sobe 7,3% em agosto Em agosto, o volume vendido somou 5,8 milhões de toneladas, ex...

    ECONOMIA

    Sábado, 10/09/2011
    contrução

    Venda de cimento no Brasil sobe 7,3% em agosto

    Em agosto, o volume vendido somou 5,8 milhões de toneladas, expansão de 5,45 por cento sobre o total de julho
    09/09/2011 | 21:30 | Reuters
    As vendas de cimento no mercado interno do Brasil em agosto subiram 7,3 por cento em relação ao mesmo período de 2010, informou nesta sexta-feira o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento.
    Em agosto, o volume vendido somou 5,8 milhões de toneladas, expansão de 5,45 por cento sobre o total de julho. No acumulado de janeiro ao mês passado, o setor contabiliza vendas de 41,4 milhões de toneladas, aumento de 7,6 por cento sobre um ano antes.
    A região com maior expansão anual nas vendas dos oito primeiros meses continuou sendo a Norte, com alta de 12,9 por cento em meio aos projetos de construção de grandes hidrelétricas como as do rio Madeira.
    No período de 12 meses, o setor que vem sendo puxado por crescimento do mercado imobiliário e investimentos do governo em infraestrutura registrou vendas de 62,1 milhões de toneladas, alta de 9,6 por cento, afirma o Snic.
    A indústria brasileira de cimento tem capacidade instalada de produção de cerca de 78 milhões de toneladas por ano distribuída por 79 fábricas. Em 2010 como um todo, o setor produziu 59,2 milhões de toneladas.

    TRF libera salários acima do teto do funcionalismo na Câmara

    TRF libera salários acima do teto do funcionalismo na Câmara

    O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Olindo Menezes, suspendeu nesta sexta-feira, 9, a liminar que impedia o pagamento de salários acima do teto constitucional de R$ 26,7 mil para servidores da Câmara dos Deputados. A decisão, anunciada na última segunda-feira, 5, foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário da Justiça, passando a valer a partir de hoje.
    No texto de nove páginas, o presidente do TRF indica que a decisão da Justiça Federal de Brasília, que barrou o pagamento dos supersalários em julho do ano passado, foi 'apressada' e não respeita a separação entre os três poderes. Segundo Menezes, ao barrar o pagamento dos acima do teto do funcionalismo, a Justiça 'atenta claramente contra a ordem pública, nela incluída a ordem administrativa, no ponto em que põe em xeque o normal funcionamento dos serviços públicos da Câmara dos Deputados'.
    O presidente do TRF ressalta que a ação ainda deve ser julgada em definitivo e que sua decisão, ao permitir o pagamento dos supersalários, visa 'preservar a ordem pública administrativa da Câmara dos Deputados, até que se torne definitivo o julgamento'.
    Em agosto, a desembargadora Mônica Sifuentes havia rejeitado um recurso da União contra uma decisão judicial que já tinha vedado os supersalários. No recurso, a União pedia que ficassem fora do teto os valores referentes a horas extras. A desembargadora entendeu que os servidores podem receber hora extra desde que o total não seja superior aos R$ 26,7 mil.
    De a sua opinão.

    O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Olindo Menezes, suspendeu nesta sexta-feira, 9, a liminar que impedia o pagamento de salários acima do teto constitucional de R$ 26,7 mil para servidores da Câmara dos Deputados. A decisão, anunciada na última segunda-feira, 5, foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário da Justiça, passando a valer a partir de hoje.
    No texto de nove páginas, o presidente do TRF indica que a decisão da Justiça Federal de Brasília, que barrou o pagamento dos supersalários em julho do ano passado, foi 'apressada' e não respeita a separação entre os três poderes. Segundo Menezes, ao barrar o pagamento dos acima do teto do funcionalismo, a Justiça 'atenta claramente contra a ordem pública, nela incluída a ordem administrativa, no ponto em que põe em xeque o normal funcionamento dos serviços públicos da Câmara dos Deputados'.
    O presidente do TRF ressalta que a ação ainda deve ser julgada em definitivo e que sua decisão, ao permitir o pagamento dos supersalários, visa 'preservar a ordem pública administrativa da Câmara dos Deputados, até que se torne definitivo o julgamento'.
    Em agosto, a desembargadora Mônica Sifuentes havia rejeitado um recurso da União contra uma decisão judicial que já tinha vedado os supersalários. No recurso, a União pedia que ficassem fora do teto os valores referentes a horas extras. A desembargadora entendeu que os servidores podem receber hora extra desde que o total não seja superior aos R$ 26,7 mil.

    quinta-feira, 8 de setembro de 2011

    Governo brasileiro prepara ofensiva contra importados

    Governo brasileiro prepara ofensiva contra importados

    O governo brasileiro fará uma verdadeira ofensiva para frear a entrada de produtos importados no mercado nacional que estejam prejudicando as empresas brasileiras.
    A iniciativa prevê fortalecer o controle sobre a fraude nos portos e aeroportos, contratação de novos investigadores para fiscalizar dumping e a adoção de novas leis exigindo testes a produtos estrangeiros. Governos estrangeiros têm alertado para a 'tentação protecionista' do Brasil. Mas o governo garante que está fazendo tudo 'dentro da lei'.
    Em 2010, o Brasil liderou a expansão de importações no mundo. Com uma economia em crescimento, e diante de uma ameaça de recessão nos países ricos, o mercado brasileiro e de outros emergentes se tornou prioridade para a ação de empresas de todo o mundo. O real valorizado vem ajudando a incrementar a competitividade dos produtos estrangeiros no Brasil.
    Há dois dias, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que o governo não aturaria a concorrência desleal. Ontem, foi a vez do secretário executivo do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Alessandro Teixeira, explicar como está ocorrendo essa ofensiva, durante sua passagem por Genebra para reuniões na ONU.
    Contratação
    Uma das medidas é a contratação de 120 novos investigadores no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para permitir um maior trabalho sobre casos de dumping. Segundo Teixeira, uma suspeita de dumping no País leva em média 15 meses para ser apurado por falta de funcionários. 'Nosso objetivo é baixar esse tempo para dez meses'.
    Na prática, a medida vai ajudar o setor nacional que esteja sendo alvo da prática ilegal de estrangeiros a se proteger de forma mais rápida da concorrência. Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), porém, indicam que o Brasil é o país que lidera na aplicação de medidas de dumping desde o final de 2010. Teixeira insiste que não se trata de protecionismo. 'Isso é defesa comercial.'
    Um segundo pilar da ofensiva ocorrerá nos portos e aeroportos. Desde agosto, o MDIC vem colaborando com a Receita Federal em um trabalho de 'inteligência comercial'. A meta é a de fechar o certo contra fraudadores que estão trazendo produtos importados para dentro do País com notas falsas, valores menores para não pagar impostos e mesmo contrabando.
    Teixeira preferiu não falar quais são os setores que serão mais fiscalizados. Mas o Estado apurou que calçados, têxteis, ótica, brinquedos e pneus estão entre os maiores suspeitos. Há duas semanas, a Receita iniciou a Operação Panos Quentes 3, com a meta de identificar a fraude nas importações têxteis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    BC abre mão de R$ 18,6 bi para que bancos do Proer paguem dívidas

    BC abre mão de R$ 18,6 bi para que bancos do Proer paguem dívidas

    Os quatro bancos em liquidação extrajudicial - Nacional, Econômico, Mercantil de Pernambuco e Banorte - foram notificados, no mês passado, pelo Banco Central sobre o valor de suas dívidas, considerando os descontos previstos no Refis da Crise. Agora, a autoridade monetária aguarda apenas o posicionamento final das instituições para assinar os acordos e encerrar os processos.
    No caso do banco Mercantil de Pernambuco, o advogado do grupo Sérgio Cavalcanti afirmou que o controlador vai aceitar a proposta do Banco Central para acelerar o fim da liquidação extrajudicial do banco, mesmo abrindo mão de R$ 400 milhões.
    A tendência é a de que o Banorte também faça um acordo com o Banco Central. A dívida do Mercantil com desconto totaliza R$ 1,369 bilhão e o do Banorte de R$ 623 milhões.
    Prazo. Os bancos liquidados Nacional e Econômico decidiram pedir mais tempo para avaliarem a proposta do Banco Central. Em dezembro de 2010, a dívida total do Nacional e Econômico com o a autoridade monetária somava R$ 59,012 bilhões do total de R$ 61,705 bilhões.
    Essas instituições terão, se aceitarem a proposta do Banco Central, um desconto de R$ 17,958 bilhões de seus débitos
    Mesmo com o desconto, o banco Nacional está fazendo cálculos para verificar se é possível negociar algum ponto com a autoridade monetária.
    Sem dar detalhes, o ex-presidente do Econômico Angelo Calmon de Sá disse que ainda negocia com o Banco Central.
    'Acho que vamos encontrar uma solução', frisou Calmon de Sá. Até novembro, tanto o banco Nacional quanto o Econômico terão que dar uma resposta final à autoridade monetária.
    Refis da Crise. O programa 'Refis da Crise' possibilita abatimento de até 100% nas multas e nos encargos legais; reduz 45% dos juros e o prazo de pagamento é de 180 meses.
    No final de agosto, o Banco Central informou que chegou a um entendimento com o extinto Banco Bamerindus, que tinha uma dívida de R$ 2,7 bilhões com a autoridade monetária. Pelo acordo, o banco ganhou desconto de multa e juros e parcela em 180 meses o valor de R$ 2,5 bilhões.
    A primeira prestação já foi quitada em 12 de agosto. Mas o pagamento só foi apenas o primeiro passo para o encerramento do processo de liquidação extrajudicial. Ainda existem dívidas com outros credores.

    quarta-feira, 7 de setembro de 2011

    Em um ano de orçamento apertado, o governo federal quer cortar em R$ 1,5 bilhão os desembolsos do Tesouro Nacional com subsídios do programa Minha Casa Minha Vida

    Em um ano de orçamento apertado, o governo federal quer cortar em R$ 1,5 bilhão os desembolsos do Tesouro Nacional com subsídios do programa Minha Casa Minha Vida. No entanto, os candidatos a mutuário não serão prejudicados. Eles continuarão a ter direito a um subsídio de até R$ 23 mil bancado pelos cofres públicos. A diferença é que os recursos que sairiam do Tesouro agora virão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
    Acompanhe todas as notícias do R7
    A diminuição dos recursos do Orçamento para subsidiar a aquisição da unidade habitacional foi divulgada no Diário Oficial da União desta terça-feira.
    A medida reduziu de 25% para 17,5% a participação dos recursos do Orçamento nos subsídios da casa própria. Para compensar essa queda, a parcela do FGTS saltou de 75% para 82,5%.
    Para 2011, a previsão é de que sejam liberados R$ 6,6 bilhões em subsídios para o Minha Casa, Minha Vida. Deste total, R$ 5,5 bilhões serão do FGTS. Pela estimativa anterior, o fundo contribuiria com R$ 4 bilhões.
    A segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais para famílias com renda de até R$ 5.000.
    Dos 2 milhões, 1,2 milhão será destinado para famílias com renda de até R$ 1.600, 600 mil para quem ganha até R$ 3.100 e o restante para quem tem um orçamento mensal de até R$ 5.000.

    Mulher de Derosso, Cláudia Queiroz também pode estar irregular na E-Paraná - O Estado do Paraná

    Mulher de Derosso, Cláudia Queiroz também pode estar irregular na E-Paraná - O Estado do Paraná
    oestadodoparana.pron.com.br
    A atual situação funcional da jornalista Cláudia Queiroz Guedes, mulher do presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso, também pode ser irregular. Quem levantou a bola foi o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), que apresentou pedido de informações, na sessão desta terça-feira da Assemblei...

    Apesar das divergências, Pugliesi acha que Pessuti não deve deixar o PMDB - O Estado do Paraná

    Apesar das divergências, Pugliesi acha que Pessuti não deve deixar o PMDB - O Estado do Paraná
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    O presidente estadual do PSDB, Waldyr Pugliesi, disse que não vê motivos para o ex-governador Orlando Pessuti deixar o PMDB. "Quando temos dificuldades, temos que enfrentá-las. O partido não gostaria de vê-lo fora. Não posso acreditar nesta possibilidade", disse o dirigente do PMDB que, a exemplo do...
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    O presidente estadual do PSDB, Waldyr Pugliesi, disse que não vê motivos para o ex-governador Orlando Pessuti deixar o PMDB. "Quando temos dificuldades, temos que enfrentá-las. O partido não gostaria de vê-lo fora. Não posso acreditar nesta possibilidade", disse o dirigente do PMDB que, a exemplo do...

    Grupo anticorrupção cobra mobilização da sociedade - O Estado do Paraná

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    Grupo anticorrupção cobra mobilização da sociedade - O Estado do Paraná
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    Homenageados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que lançou hoje manifesto pela ética na política, senadores integrantes da frente suprapartidária de combate à corrupção cobraram mobilização, especialmente de estudantes e trabalhadores, em favor das medidas adotadas pela presid...

    Finalmente, CPI para investigar as denúncias contra João Cláudio Derosso é instalada - O Estado do P...

    Finalmente, CPI para investigar as denúncias contra João Cláudio Derosso é instalada - O Estado do P...
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    O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB) homologou, na tarde desta terça-feira, a CPI que irá investiga-lo a respeito das denúncias de irregularidades nos contratos de publicidade da Casa. Derosso é acusado de beneficiar sua mulher, Cláudia Queiroz Guedes, na licitaç...

    terça-feira, 6 de setembro de 2011

    Assessor Juridico do PRP Curitiba

    O PRP da capital paranaense, não para de crescer, entre as inúmeras  filiações recebidas no inicio desse mês, recebemos em nosso quadro de filiados, um conceituado casal de advogados Doutor Elson e Doutora Joselia.
    Doutor Elson, foi indicado pelo tesoureiro José Pereira, como assessor jurídico do PRP, e o presidente do partido Fabiano Dos Santos, colocou em votação, sendo aprovado o Doutor Elson, por unam idade de votos.

    Texto: Nayma Nicastro

    Jaqueline Roriz além de ostentar bolsa de R$25.000,00(vinte e cinco mil reais),acaba de declarar que no Brasil as pessoas ricas e do meio politico não vão presas,dando risadas para os repórteres do CQC,zombando da justiça brasileira e dos brasileiros .Até quando vai esta falta de respeito?http://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2011/05/26/253942/201105252326485
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    O presidente da Câmara de Curitiba, João Claudio Derosso (PSDB), pode ser afastado de seu cargo por polêmicos contratos realizados entre a agência de publicidade de sua esposa

    O presidente da Câmara de Curitiba, João Claudio Derosso (PSDB), pode ser afastado de seu cargo por polêmicos contratos realizados entre a agência de publicidade de sua esposa e a instituição. Após manifestação de vereadores pedindo o afastamento do político e da averiguação do caso pela Comissão de Ética nesta segunda-feira (5), uma CPI deve ser instaurada, em breve, para investigar irregularidades no processo de licitação, prorrogação e andamento dos contratos.

    Divulgação
    Professora Josete (PT): "Quando o presidente da Casa está envolvido em uma irregularidade, isso afeta a instituição"

    Segundo a vereadora Professora Josete (PT), uma das parlamentares mais envolvidas com o processo, a questão tem reflexos em toda a entidade. "Quando o presidente da Casa está envolvido em uma irregularidade, isso afeta a instituição. Por isso, todos os vereadores devem se envolver na investigação e tomar as medidas cabíveis", afirmou, em entrevista ao Portal IMPRENSA.

    Ela explica que os contratos de publicidade apresentam diversos pontos incorretos e proibidos, de acordo com o edital proposto pela própria Câmara. Eles foram feitos com uma duração duas vezes maior que a permitida; não foi designado um gestor para verificar os documentos; como funcionária pública na época e, posteriormente, esposa de Derosso, Cláudia Guedes, dona da empresa, não poderia concorrer ao procedimento licitatório, entre outros problemas encontrados. 

    "São recursos públicos, da população, que são usados. Temos que ter maior fiscalização, garantindo transparência em todos os processos", ressalta a vereadora. "Por mim, o vereador deveria ser cassado". Alguns parlamentares na sessão de hoje se manifestarão o pedido de cassação de Derosso. 

    Reprodução
    Há oito mandatos consecutivos no poder e presidente da Câmara desde 1997, Derosso aumentou o gasto com propaganda entre os anos de 2008 e de 2009. A Oficina da Notícia, empresa contratada pela Casa para realizar o trabalho de publicidade, pertence à jornalista Claúdia Queiroz Guedes, sua esposa, e a Nelson Gonçalves dos Santos, seu sogro. Além disto, o jornal Câmara em Ação, o qual existiriam 200 mil exemplares impressos, nos quais foram gastos 12 milhões de reais para confecção, nunca foram vistos nem na biblioteca da Casa, nem na biblioteca municipal ou em circulação.

    Procurada, a assessoria do vereador Derosso preferiu não se pronunciar. Segundo ela, o político segue orientação de advogados para permanecer calado sobre o assunto.