quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Em um ano de orçamento apertado, o governo federal quer cortar em R$ 1,5 bilhão os desembolsos do Tesouro Nacional com subsídios do programa Minha Casa Minha Vida

Em um ano de orçamento apertado, o governo federal quer cortar em R$ 1,5 bilhão os desembolsos do Tesouro Nacional com subsídios do programa Minha Casa Minha Vida. No entanto, os candidatos a mutuário não serão prejudicados. Eles continuarão a ter direito a um subsídio de até R$ 23 mil bancado pelos cofres públicos. A diferença é que os recursos que sairiam do Tesouro agora virão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
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A diminuição dos recursos do Orçamento para subsidiar a aquisição da unidade habitacional foi divulgada no Diário Oficial da União desta terça-feira.
A medida reduziu de 25% para 17,5% a participação dos recursos do Orçamento nos subsídios da casa própria. Para compensar essa queda, a parcela do FGTS saltou de 75% para 82,5%.
Para 2011, a previsão é de que sejam liberados R$ 6,6 bilhões em subsídios para o Minha Casa, Minha Vida. Deste total, R$ 5,5 bilhões serão do FGTS. Pela estimativa anterior, o fundo contribuiria com R$ 4 bilhões.
A segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais para famílias com renda de até R$ 5.000.
Dos 2 milhões, 1,2 milhão será destinado para famílias com renda de até R$ 1.600, 600 mil para quem ganha até R$ 3.100 e o restante para quem tem um orçamento mensal de até R$ 5.000.

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