sexta-feira, 30 de março de 2012

Economia:Confiança da indústria sobe 0,5% em março


Confiança da indústria sobe 0,5% em março

Agência Estado

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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou alta de 0,5% em março, após subir 0,2% em fevereiro, informou nesta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em uma escala de até 200 pontos, o ICI subiu de 102,5 pontos para 103,0 pontos de fevereiro para março. Mas a pontuação maior não impediu que, com o resultado de março, o índice continue abaixo da média dos últimos cinco anos, de 106,3 pontos.
O avanço na confiança do empresário foi influenciado pela expectativa mais favorável em relação aos próximos meses. Entre os dois componentes do ICI, o Índice de Expectativas (IE) cresceu 1%, para 102,3 pontos, o maior resultado desde julho de 2011, quando marcou 102,6. Por sua vez, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou apenas 0,2%, para 103,8 pontos, mas ainda assim é o maior dos últimos oito meses (107,4).
De acordo com a FGV, a combinação de resultados sinaliza que a atividade industrial segue em recuperação lenta. Para o cálculo do índice, foram consultadas 1.214 empresas, responsáveis por vendas de R$ 715,0 bilhões em 2010. A pesquisa foi feita entre os dias 5 e 27 deste mês.
Capacidade instalada
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria da transformação, com ajuste sazonal, aumentou para 83,8% em março, 0,1 ponto porcentual acima do resultado de fevereiro (83,7%). O resultado de março é igual ao sinalizado pela prévia do Nuci, anunciado na semana passada pela instituição. O número também é idêntico à média dos últimos cinco anos.
Com o resultado do Nuci registrado em março, a média do primeiro trimestre do ano ficou em 83,7%, acima da média do quarto trimestre de 2011. No entanto, está abaixo da média dos três trimestres anteriores. Na série sem ajuste sazonal, o Nuci subiu de 82,9% em fevereiro para 83,0% em março.

Política:A solicitação de doação veio pelo ministério'


A solicitação de doação veio pelo ministério'

'A solicitação de doação veio pelo Ministério da Pesca, é óbvio', contou o principal sócio da Intech Boating, fabricante das lanchas-patrulha encomendadas pela pasta. O publicitário paulista José Antônio Galízio Neto confirmou, em entrevista ao Estado por telefone, ter doado R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT, nas eleições de 2010. Depois de falar do pedido feito pelo ministério, mudou a versão e passou a atribuir a solicitação a um político local. Leia a seguir trechos da entrevista:
O Tribunal de Contas da União questiona sobretudo a falta de serventia das lanchas, já que o Ministério da Pesca não tem competência para fiscalizar a pesca ilegal.
Espera um pouquinho. Você quer a minha opinião como cidadão ou como empresário? Como cidadão, concordo. O ministério não tinha competência para fazer fiscalização. E, pior, não tinha aptidão. No momento da elaboração do projeto, informaram que a competência da fiscalização iria para a Pesca. Isso eu ouvi do gestor do contrato e numa conversa rápida com o ministro. Mas houve resistência. Como empresário, fui convidado para participar de uma licitação e vender barco. Eu vivo disso.
O negócio com o ministério foi importante na vida da empresa?
A empresa é recente, esses 28 barcos deram o 'start'. Não foi por indicação política que cheguei a essa concorrência. Foi uma coincidência almoçar com um coronel da Polícia Militar, Ele visitou o estaleiro e ficou impressionado. Meses depois, voltou com uma comitiva da Polícia Militar e disse que o Ministério da Pesca faria uma licitação. O convite para o Ministério da Pesca foi normal.
A relação dos sócios da empresa com os ministros Altemir Gregolin e Ideli Salvatti é próxima?
Não. À Ideli, fui apresentado uma vez, num barco que ela entregou em Florianópolis (SC) para a Polícia Federal. E numa cerimônia em que estavam ela e o ministro da Justiça, no Corpo de Bombeiros. Com o Gregolin, estive umas três vezes. Não teve direcionamento na licitação, como afirma o Tribunal de Contas, teve capacitação.
O ministério encomendou as lanchas, mas nem tinha o que fazer com elas.
É pior do que isso. Eu terminei os barcos e eles disseram 'não podemos receber'. O ministério me deve quase R$ 400 mil porque fiquei guardando os barcos por quase um ano, um ano e pouco, mantive os barcos limpos e funcionando, foram feitas as manutenções durante esse período.
O Tribunal Superior Eleitoral registra uma doação de campanha da empresa na eleição de 2010.
É, eu depositei na conta do partido. Aí fiz uma besteira, o contador falou sobre o limite de 2% do faturamento, eu me antecipei, calculei o faturamento de 2010, e doei R$ 150 mil. Para minha surpresa, recebi notificação da Justiça eleitoral dizendo que doei R$ 17 mil a mais.
O sr. doou por afinidade com o partido?
Eu fui um dos fundadores do partido. Fundador, não, fui um militante na fundação do partido, em São Bernardo do Campo (SP). A doação não foi feita pela afinidade ao partido. O partido era o partido do governo. A solicitação de doação veio pelo Ministério da Pesca, é óbvio. E eu não achei nada demais, porque no governo para quem eu estava trabalhando, faturando naquele momento R$ 23 milhões, R$ 24 milhões, não havia nenhum tipo de irregularidade. E acho até hoje que, se precisasse fazer novamente, eu faria. Doei o que eu legalmente, declaradamente, podia doar ao partido. Na verdade, quem veio pedir, jamais vou dizer o nome, não me lembro se foi um vereador, um deputado. Com a insistência, falei: tudo bem, vou fazer a doação para o partido.
Mas o sr. acabou de dizer que o pedido veio do ministério...
Não, da Pesca não, foi um político local, que na verdade estava querendo se aproveitar do negócio. Não, não, imagina. Um vereador, ou candidato a deputado, uma coisa assim, que graças a Deus perdeu a eleição. / M.S.

Política:Supremo quebra sigilo de Demóstenes


Supremo quebra sigilo de Demóstenes

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu ontem um inquérito e determinou a quebra do sigilo bancário do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e de outros investigados por suspeita de envolvimento com o empresário do ramo de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Ao determinar ao Banco Central que informe as movimentações financeiras de Demóstenes Torres nos últimos dois anos, o ministro Lewandowski atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que quer investigar o senador, dois deputados e outros suspeitos de participar do esquema da máfia dos caça-níqueis. No inquérito serão apuradas suspeitas de corrupção, prevaricação e advocacia administrativa.
Além da quebra de sigilo bancário, o ministro do Supremo autorizou a realização de outras diligências requeridas pelo procurador-geral. Um ofício será encaminhado ao presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), para que remeta a relação de emendas ao Orçamento da União apresentadas por Demóstenes. Lewandowski também determinou à Polícia Federal que faça a degravação de 19 diálogos telefônicos. Alguns órgãos públicos federais e estaduais, que não tiveram os nomes divulgados, deverão encaminhar cópia de contratos celebrados com empresas mencionadas em conversas mantidas entre os suspeitos.
O ministro, entretanto, negou dois pedidos feitos por Gurgel. Ele entendeu que ainda é prematuro ouvir o senador. E também que não é o caso de garantir ao Ministério Público Federal acesso automático a dados financeiros dos investigados. Ou seja, se após receber as informações bancárias o procurador precisar de mais dados, terá de pedir novamente autorização para o STF e não requerê-los diretamente ao Banco Central. Com base numa súmula do Supremo, Lewandowski autorizou os advogados do senador a terem acesso ao inquérito. Mas a mesma autorização foi negada aos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT), ao DEM e a jornalistas que queriam consultar o inquérito sob a alegação de que há transcrições de conversas protegidas pelo sigilo.
Sinceridade. O deputado ACM Neto (DEM-BA) disse que o partido espera sinceridade do senador. 'Tá todo mundo preocupado. Ninguém quer fazer julgamento sem saber exatamente o que consta contra ele. Estamos dando a ele o direito de se defender, mas o partido espera dele sinceridade. Se ele tiver envolvimento com atos ilícitos o DEM vai aplicar pena máxima. Mas não sem ele se defender. Vamos assegurar o direito de defesa.'
A deterioração da situação política de Demóstenes repercutiu no Congresso. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), classificou como 'graves' as denúncias. Sarney disse que vai dar encaminhamento à representação apresentada na quarta-feira pelo PSOL, que pede a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra Demóstenes.
'As denúncias são graves e o que nós temos que fazer aqui é colocar em andamento as representações que forem feitas', disse Sarney, em rápida entrevista, após a reunião com o presidente interino do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos (DEM-MT). Sarney não quis fazer avaliação sobre o futuro político de Demóstenes. Vice-presidente do conselho, Campos já disse que se sente impedido de conduzir o caso envolvendo Demóstenes, seu colega de partido. O cargo no conselho está vago desde setembro, quando o senador João Alberto (PMDB-MA) deixou a Casa para ocupar um cargo no governo de Roseana Sarney. Um novo presidente do conselho deve ser eleito em abril.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Política:Dilma: empresas terão estímulos para aumentar investimentos‏


  • Dilma: empresas terão estímulos para aumentar investimentos‏

Para josepereiraprp44@hotmail.com
Presidenta Dilma
Quinta-feira, 29 de março de 2012
 
Olá ,
Ao final da IV Cúpula do BRICS, na Índia, a presidenta Dilma Rousseff anunciou uma boa notícia: as empresas brasileiras ganharão em breve estímulos para investir mais e, com isso, gerar mais empregos.
 
“Pretendemos divulgar um conjunto de medidas logo depois que eu voltar para o Brasil, porque essas medidas têm por objetivo justamente assegurar através de questões tributárias e financeiras maior capacidade de investimento para o setor privado”, afirmou a presidenta, em Nova Délhi, na Índia.

Dilma disse ainda que, durante seu governo, tomará medidas para reduzir a carga de impostos. “O que eu tenho feito é tomar medidas pontuais que permitam que no conjunto se crie uma desoneração maior dos tributos no país que é fundamental para fazer o país crescer.”

Assista ao vídeo com os principais trechos da entrevista coletiva de Dilma na Índia.

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Política:JN mostra novas gravações da PF sobre o caso Demóstenes Torres

JN mostra novas gravações da PF sobre o caso Demóstenes Torres

Senador é citado em conversas de empresário preso acusado de jogo ilegal.
'No tocante à questão jurídica, estamos muito tranquilos', disse advogado.

Do G1, com informações do Jornal Nacional
98 comentários

O Jornal Nacional teve acesso a novas evidências da relação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o homem preso como chefe de uma quadrilha de jogo ilegal.
O nome do senador aparece em conversas gravadas nas quais o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, faz referência a quantias milionárias. Ele foi preso pela PF em fevereiro, por suspeita de chefiar a exploração ilegal de jogos em Goiás.
O senador Demóstenes Torres não quis comentar. O advogado dele, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o senador está apreensivo com as denúncias.
"Ele está preocupado com essas gravações, que são negativas à imagem dele. Mas no tocante à questão juridica , nós estamos muito tranquilos", afirmou Castro.
As gravações foram feitas pela Polícia Federal há um ano, ainda no começo da operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira no mês passado.
Nas gravações, feitas com autorização da Justica, Cachoeira conversa por telefone com o contador Geovani Pereira da Silva - que está foragido - e com Cláudio Abreu, apontado como sócio de Cachoeira em vários negócios suspeitos.
De acordo com a Polícia Federal, os três discutem nas gravações a contabilidade da organização criminosa. As conversas duram cerca de cinco minutos e o nome Demóstenes é citado seis vezes.
Segundo os investigadores, Geovani e Claudio Abreu querem usar R$ 1 milhão para pagar contas da organização. Mas, nas gravações, não fica claro exatamente o contexto das conversas nem para que se destinava o dinheiro mencionado.
Em um dos trechos, Carlinhos Cachoeira pergunta ao sócio Cláudio Abreu o que ele, Cachoeira, reteve. E ouve como resposta: um milhão do Demóstenes.
Cachoeira, referindo-se sempre a Demóstenes, cita várias cifras, cumulativamente: um milhão e quinhentos, mais seiscentos, que dariam dois e cem. E mais um milhão, que Cachoeira diz ao sócio que pediu para segurar. Ele faz a conta e diz que o total dá três e cem. Claudio Abreu discorda, e, usando a expressão "este do Demóstenes", diz que já tinha sido mostrado a ele e que Cachoeira vinha segurando desde a época em que o senador ganhou a eleição.
Os diálogos a que o Jornal Nacional teve acesso estão entre os cerca de 300 gravados pela Polícia Federal em que aparecem referências a parlamentares, entre eles o senador Demóstenes Torres e que agora estão no Supremo Tribunal Federal.
O Ministério Público Federal pediu a abertura de inquérito para apurar possíveis condutas ilícitas. Quem vai decidir é o relator do caso, ministro Ricardo Lewandovsky, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na semana passada, o jornal "O Globo" já havia revelado a existência de uma gravação em que Demóstenes Torres pedia R$ 3 mil a Carlinhos Cachoeira para pagar uma empresa de táxi aéreo.
Demóstenes Torres já admitiu que é amigo de Carlinhos Cachoeira e que recebeu dele como presente de casamento uma geladeira e um fogão importados. O senador disse que não devolveu por educação.
Ele também reconheceu que usou um telefone habilitado nos Estados Unidos para manter conversas com Cachoeira. Segundo a polícia, foi uma manobra para tentar evitar que as ligações fossem grampeadas.
O senador Demóstenes Torres não quis comentar a nova denúncia. O advogado dele, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o senador está apreensivo com as denúncias.
"Ele está preocupado com essas gravações, que são negativas à imagem dele. Mas no tocante à questão juridica , nós estamos muito tranquilos", afirmou Castro.

Versículos do dia 29\03\12


versículos 
O SENHOR é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras. Salmos 145:9
Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. 1 João 4:11
www.josepereiraimoveis.com.br

quarta-feira, 28 de março de 2012

Economia:Preço dos imóveis no Rio entra em fase de estabilização, diz Secovi De 2001 a 2010, preços subiram até 700%, segundo levantamento. Mesmo com estabilização, preços não devem descer de patamar. Do G1 RJ 6 comentários Após uma década subindo – em alguns casos até 700% – os preços dos imóveis no Rio de Janeiro estão parando de crescer, segundo o Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-RJ). De acordo com o levantamento “Panorama do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro”, que mostra os resultados do setor no ano passado, em comparação com 2010, o ano de 2011 foi marcado pela estabilização dos preços, porém, com uma tendência de crescimento. Segundo o estudo, após uma valorização imobiliária sem precedentes no Rio, de 2001 a 2010, quando os preços de imóveis residenciais e comerciais chegaram a subir 400% e 700%, respectivamente, o ano de 2011 foi marcado pela estabilização dos preços, porém, com uma tendência de crescimento. Para a vice-presidente financeira do Secovi-RJ, Maria Teresa Mendonça Dias, coordenadora do levantamento, “os preços tendem a se estabilizar, mas não vão descer de patamar”. Ela explica que a forte alta da última década (quando os preços de imóveis residenciais e comerciais chegaram a subir 400% e 700%) se deveu à inércia do setor nos anos anteriores. “O mercado imobiliário ficou parado cerca de 20 ano anos até a retomada do crescimento”, ressalta ela. O estudo destaca que os projetos de segurança, com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas favelas da capital, e de infraestrutura, com obras e investimentos nos setores de transporte e saneamento, por exemplo, que preparam a cidade do Rio para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, tiveram papel fundamental para a expansão do setor imobiliário. Valores de venda e locação crescem menos De acordo com o levantamento, de janeiro a dezembro de 2010, o valor médio do metro quadrado dos imóveis para venda subiu 42,1%, em relação a 2009. Já no mesmo período de 2011, esse valor cresceu 15,8% na comparação com 2010, menos da metade da alta registrada anteriormente. Com relação aos imóveis para aluguel, o valor médio do metro quadrado para locação cresceu 29,1% em 2010, na comparação com o ano anterior. Essa valorização desacelerou em 2011, ficando em 16,1%, quase a metade do registrado em 2010. Apesar da freada nos preços, a coordenadora da pesquisa não acredita que vai haver uma retração dos valores dos imóveis, nem mesmo após o fim das Olimpíadas 2016. “Eu acho difícil. A forte valorização ocorreu porque ficamos muito tempo adormecidos. Afora, os preços foram trazidos para os valores reais”, afirmou Maria Teresa. Prefeito diz que valorização ‘é coisa de louco’ O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que esteve presente ao lançamento do estudo, em um restaurante na Zona Sul da cidade, comentou que a valorização dos preços dos imóveis na capital foi uma “coisa de louco”. Ele avaliou que a prefeitura tem “responsabilidade nessa supervalorização de algumas áreas”, já que há “mais de R$ 20 bilhões de reais em obras de infraestrutura na cidade”. “Não sei se vocês (do Secovi) vão dizer que vai continuar valorizando tanto. A gente espera que essa coisa diminua, que o mercado se acalme um pouco. Não é admissível. É coisa de louco”, afirmou Paes. “Não é loucura: é realidade”, ressaltou Maria Teresa, coordenadora da pesquisa, ao comentar a fala do prefeito. “Estávamos parados há muitos anos. Muitos desses preços ainda vão atingir seu valor máximo, apesar de, a grande maioria, agora, já estar estabilizado”, complementou. Imóveis no interior do estado chegam ao preço da capital De acordo com Maria Teresa, a pesquisa mostrou que, em algumas cidades do interior do estado, os imóveis também se valorizaram. Os preços subiram principalmente em cidades do litoral norte, por causa da indústria do petróleo, e do Sul Fluminense, por conta das indústrias, principalmente do setor automobilístico, que se instalaram na região. “Cabo Frio teve uma supervalorização. Um imóvel de sala e quarto na cidade está o mesmo preço de um similar em um bairro como laranjeiras, na Zona Sul do Rio”, destacou Maria Teresa. “Macaé, Rio das Ostras e Resende também tiveram alta nos preços”, concluiu.


Preço dos imóveis no Rio entra em f

De 2001 a 2010, preços subiram até 700%, segundo levantamento.
Mesmo com estabilização, preços não devem descer de patamar.

Do G1 RJ
6 comentários
Após uma década subindo – em alguns casos até 700% – os preços dos imóveis no Rio de Janeiro estão parando de crescer, segundo o Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-RJ). De acordo com o levantamento “Panorama do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro”, que mostra os resultados do setor no ano passado, em comparação com 2010, o ano de 2011 foi marcado pela estabilização dos preços, porém, com uma tendência de crescimento.
Segundo o estudo, após uma valorização imobiliária sem precedentes no Rio, de 2001 a 2010, quando os preços de imóveis residenciais e comerciais chegaram a subir 400% e 700%, respectivamente, o ano de 2011 foi marcado pela estabilização dos preços, porém, com uma tendência de crescimento.
Para a vice-presidente financeira do Secovi-RJ, Maria Teresa Mendonça Dias, coordenadora do levantamento, “os preços tendem a se estabilizar, mas não vão descer de patamar”. Ela explica que a forte alta da última década (quando os preços de imóveis residenciais e comerciais chegaram a subir 400% e 700%) se deveu à inércia do setor nos anos anteriores. “O mercado imobiliário ficou parado cerca de 20 ano anos até a retomada do crescimento”, ressalta ela.
O estudo destaca que os projetos de segurança, com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas favelas da capital, e de infraestrutura, com obras e investimentos nos setores de transporte e saneamento, por exemplo, que preparam a cidade do Rio para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, tiveram papel fundamental para a expansão do setor imobiliário.
Valores de venda e locação crescem menosDe acordo com o levantamento, de janeiro a dezembro de 2010, o valor médio do metro quadrado dos imóveis para venda subiu 42,1%, em relação a 2009. Já no mesmo período de 2011, esse valor cresceu 15,8% na comparação com 2010, menos da metade da alta registrada anteriormente.
Com relação aos imóveis para aluguel, o valor médio do metro quadrado para locação cresceu 29,1% em 2010, na comparação com o ano anterior. Essa valorização desacelerou em 2011, ficando em 16,1%, quase a metade do registrado em 2010.
Apesar da freada nos preços, a coordenadora da pesquisa não acredita que vai haver uma retração dos valores dos imóveis, nem mesmo após o fim das Olimpíadas 2016. “Eu acho difícil. A forte valorização ocorreu porque ficamos muito tempo adormecidos. Afora, os preços foram trazidos para os valores reais”, afirmou Maria Teresa.
Prefeito diz que valorização ‘é coisa de louco’O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que esteve presente ao lançamento do estudo, em um restaurante na Zona Sul da cidade, comentou que a valorização dos preços dos imóveis na capital foi uma “coisa de louco”. Ele avaliou que a prefeitura tem “responsabilidade nessa supervalorização de algumas áreas”, já que há “mais de R$ 20 bilhões de reais em obras de infraestrutura na cidade”.
“Não sei se vocês (do Secovi) vão dizer que vai continuar valorizando tanto. A gente espera que essa coisa diminua, que o mercado se acalme um pouco. Não é admissível. É coisa de louco”, afirmou Paes.
“Não é loucura: é realidade”, ressaltou Maria Teresa, coordenadora da pesquisa, ao comentar a fala do prefeito. “Estávamos parados há muitos anos. Muitos desses preços ainda vão atingir seu valor máximo, apesar de, a grande maioria, agora, já estar estabilizado”, complementou.
Imóveis no interior do estado chegam ao preço da capitalDe acordo com Maria Teresa, a pesquisa mostrou que, em algumas cidades do interior do estado, os imóveis também se valorizaram. Os preços subiram principalmente em cidades do litoral norte, por causa da indústria do petróleo, e do Sul Fluminense, por conta das indústrias, principalmente do setor automobilístico, que se instalaram na região.
“Cabo Frio teve uma supervalorização. Um imóvel de sala e quarto na cidade está o mesmo preço de um similar em um bairro como laranjeiras, na Zona Sul do Rio”, destacou Maria Teresa. “Macaé, Rio das Ostras e Resende também tiveram alta nos preços”, concluiu.

FOTÓGRAFA NAYMA NICASTRO

Política:2º Curso de Legislação, Contabilidade e Marketing Eleitoral será dia 24, em Londrina


2º Curso de Legislação, Contabilidade e Marketing Eleitoral será dia 24, em Londrina
 22/03/2012
 
O Diretório Nacional do PRP realizará, no dia 24 de março, o 2º Curso de Legislação, Contabilidade e Marketing Eleitoral, em Londrina (PR). O objetivo é formar os pré-candidatos a vereador e a prefeito nas Eleições 2012.
O evento está programado para começar às 8h, no hotel Sumatra. Após a abertura, feita pelo presidente nacional do PRP e da Fundação Dirceu G.Resende, Ovasco Resende, serão ministradas palestras com Luciano Alvarenga, Valdo Garcia, Roberto Prota, Oswaldo Souza Oliveira e Lelé Arantes.
Outras informações pelo 17 3234-2468

Confira a programação
8h - Recepção aos participantes
8h45 - Formação da Mesa
8h55 - Hino Nacional
9h - Abertura com o presidente nacional do PRP e da Fundação Dirceu G. Resende, Dr. Ovasco Resende
9h30 - Saudação aos participantes com Jorge Martins, presidente do PRP-Paraná
9h45 - "Problemas contemporâneos do Brasil", - Luciano Alvarenga
10h30 - "O Uso do Marketing pelos candidatos", - Valdo Garcia
11h15 - Pausa do café
11h40 - "Desvendando a Contabilidade Eleitoral", - Roberto Prota
12h30 - "O candidato e a propaganda eleitoral", - Dr. Oswaldo Souza Oliveira
13h30 - "Redes Sociais e Material Eleitoral", - Lelé Arantes
14h - Encerramento - Dr. Ovasco Resende
Local: Hotel Sumatra - rua Senador Souza Naves, 803, Londrina - Paraná. Fone: 43 3374-9000