Apenas 7 vereadores assinam pedido de CPI contra Derosso
Muita gente prometeu, mas poucos assinaram, na sessão desta quarta-feira, o pedido de CPI formulado pela bancada de oposição para investigar as denúncias contra o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), acusado de beneficiar a mulher em contratos de publicidade, nepotismo e contratação de funcionários fantasmas.
Apenas sete vereadores já subscreveram o pedido de formação de comissão: os três do PT, Pedro Paulo, Professora Josete e Jonny Stica; os dois do PMDB, Algaci Túlio e Noêmia Rocha; e os dois do PV, Paulo Salamuni e Aladim Luciano. Para que a CPI seja aberta, são necessárias 13 assinaturas.
A bancada de oposição espera a adesão dos vereadores do PPS, PDT e PSC, para conseguir o número necessário. Os seis vereadores dos três partidos disseram que aguardarão orientação das executivas municipais das legendas para tomar uma posição. O PDT tem reunião marcada para esta quinta-feira, e o PPS, para sexta-feira. O vereador Dirceu Moreira (PSL) também sinalizou a possibilidade de aderir ao pedido de CPI.
Autora de um pedido de abertura de comissão processante, em que também sugere o afastamento de Derosso da presidência, a vereadora Renata Bueno (PPS), ainda não assinou a CPI. “Recebi hoje o documento, vou levar para o gabinete para analisa-lo, mas devo apoiá-la, pois sou a favor de todas as iniciativas para investigar essas denúncias”, disse a vereadora, que causou polêmica, ontem, ao declarar que a CPI serviria apenas de palco para a oposição.
Marido de Renata Bueno, o vereador Juliano Borgheti (PP) também se mostrou disposto a assinar o pedido de CPI. “Embora entenda que essa CPI terá o mesmo resultado prático que o Conselho de Ética, que já está trabalhando. Mas assino porque defendo que todos os vereadores tenham acesso a todos os contratos da Câmara, não só os de publicidade”, disse.
A “concorrência” entra a CPI e o trabalho da comissão de ética foi o argumento usado pelos vereadores contrários à instalação da nova comissão parlamentar. “Acho que os vereadores não entenderam que, assim que concluído o relatório, o Conselho de Ética se transforma automaticamente em uma comissão processante, que vai julgar e definir eventuais punições”, explicou o presidente do Conselho, vereador Francisco Garcez (PSDB).
“Se a CPI não é o instrumento mais correto, não sei o que estou fazendo aqui”, rebateu o líder da oposição, Algaci Túlio. “O Conselho vai apurar só as questões relacionadas ao presidente. Só a CPI pode convocar a esposa dele, as agências contratadas e todo mundo que julgar necessário convocar”, disse o vereador, que lamentou o pequeno número de assinaturas conseguido no primeiro dia. “Ontem, quando anunciamos que proporíamos a CPI, muita gente declarou apoio. Hoje, na hora de assinar, recuaram. Muita água passou por baixo dessa ponte de ontem para hoje”, comentou.
Ausente das três últimas sessões plenárias, desde que fez um pronunciamento se defendendo das acusações na terça-feira da semana passada, Derosso apareceu no meio da sessão de hoje, e a presidiu até o final. Mas, novamente, saiu sem dar entrevistas.
Nesta quinta-feira, às 10h a comissão de ética volta a se reunir, agora, para definir os relatores das denúncias de nepotismo e de contratação de fantasmas. Os vereadores Valdemir Soares (PRB) e Noêmia Rocha (PMDB) deverão ser os indicados.
Apenas sete vereadores já subscreveram o pedido de formação de comissão: os três do PT, Pedro Paulo, Professora Josete e Jonny Stica; os dois do PMDB, Algaci Túlio e Noêmia Rocha; e os dois do PV, Paulo Salamuni e Aladim Luciano. Para que a CPI seja aberta, são necessárias 13 assinaturas.
A bancada de oposição espera a adesão dos vereadores do PPS, PDT e PSC, para conseguir o número necessário. Os seis vereadores dos três partidos disseram que aguardarão orientação das executivas municipais das legendas para tomar uma posição. O PDT tem reunião marcada para esta quinta-feira, e o PPS, para sexta-feira. O vereador Dirceu Moreira (PSL) também sinalizou a possibilidade de aderir ao pedido de CPI.
Autora de um pedido de abertura de comissão processante, em que também sugere o afastamento de Derosso da presidência, a vereadora Renata Bueno (PPS), ainda não assinou a CPI. “Recebi hoje o documento, vou levar para o gabinete para analisa-lo, mas devo apoiá-la, pois sou a favor de todas as iniciativas para investigar essas denúncias”, disse a vereadora, que causou polêmica, ontem, ao declarar que a CPI serviria apenas de palco para a oposição.
Marido de Renata Bueno, o vereador Juliano Borgheti (PP) também se mostrou disposto a assinar o pedido de CPI. “Embora entenda que essa CPI terá o mesmo resultado prático que o Conselho de Ética, que já está trabalhando. Mas assino porque defendo que todos os vereadores tenham acesso a todos os contratos da Câmara, não só os de publicidade”, disse.
A “concorrência” entra a CPI e o trabalho da comissão de ética foi o argumento usado pelos vereadores contrários à instalação da nova comissão parlamentar. “Acho que os vereadores não entenderam que, assim que concluído o relatório, o Conselho de Ética se transforma automaticamente em uma comissão processante, que vai julgar e definir eventuais punições”, explicou o presidente do Conselho, vereador Francisco Garcez (PSDB).
“Se a CPI não é o instrumento mais correto, não sei o que estou fazendo aqui”, rebateu o líder da oposição, Algaci Túlio. “O Conselho vai apurar só as questões relacionadas ao presidente. Só a CPI pode convocar a esposa dele, as agências contratadas e todo mundo que julgar necessário convocar”, disse o vereador, que lamentou o pequeno número de assinaturas conseguido no primeiro dia. “Ontem, quando anunciamos que proporíamos a CPI, muita gente declarou apoio. Hoje, na hora de assinar, recuaram. Muita água passou por baixo dessa ponte de ontem para hoje”, comentou.
Ausente das três últimas sessões plenárias, desde que fez um pronunciamento se defendendo das acusações na terça-feira da semana passada, Derosso apareceu no meio da sessão de hoje, e a presidiu até o final. Mas, novamente, saiu sem dar entrevistas.
Nesta quinta-feira, às 10h a comissão de ética volta a se reunir, agora, para definir os relatores das denúncias de nepotismo e de contratação de fantasmas. Os vereadores Valdemir Soares (PRB) e Noêmia Rocha (PMDB) deverão ser os indicados.
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