Blairo Maggi
“Esse negócio de floresta não tem o menor futuro” . O autor da frase é Blairo Borges Maggi, maior
produtor de soja do Brasil, que construiu seu império promovendo a devastação e a degradação
ambiental.
Maggi nasceu numa pequena cidade no interior do Paraná, de onde saiu para tornar-se o Barão da
Soja e um dos políticos mais influentes do país. Eleito governador do Estado do Mato Grosso para o
mandato 2003-2007, entrou para a base de apoio de governo (após desfiliar-se do PPS, originário
do velho Partido Comunista do Brasil), conseguiu se reeleger e fica no cargo até 2011. Segundo
levantamento da justiça eleitoral brasileira, ele é também o governador mais rico do país..
Engenheiro agrônomo, maçom e controlador do Grupo Maggi, fundando por seu pai, André Maggi,
chegou ao Mato grosso há quase 30 anos para plantar soja. Neste caso, não estamos falando da
soja enquanto alimento saudável, muito presente na dieta vegetariana, mas do elemento que mais
contribui para o desmatamento no Brasil, direta e indiretamente, já que boa parte de sua produção
é usada para alimentação de gado.
Maggi é considerado o maior produtor individual de soja do mundo e é responsável por 5% da
produção anual do grão brasileiro. Em 2007, o grupo controlado por ele faturou mais de US$ 1
bilhão e movimentou cerca de 3 milhões de toneladas de soja, sendo 15% produção própria e 90%
voltada para exportação. Como resultado de todo esse “sucesso”, o Greenpeace aponta o Barão da
Soja como a personalidade brasileira que mais contribui para a destruição da Amazônia.
É autor de declarações polêmicas que refletem seu posicionamento sobre a relação agronegóciopreservação,
como a emblemática “Para mim, um aumento de 40% (de desmatamento) não
significa nada. Não sinto nenhuma culpa sobre o que fazemos aqui (referindo-se a sua produção de
soja). Estamos falando de uma área maior que a Europa que mal foi tocada, então não há motivos
para preocupação”. Recentemente, suas declarações se tornaram um pouco menos politicamente
incorretas e ele passou a defender “apenas” o “direito constitucional de desmatar” (propriedades de
terra que se encontram dentro da Amazônia precisam ter 80% de sua área preservada, enquanto
os outros 20% podem ser desmatados).
Maggi também é parcialmente responsável pelo aumento da apropriação da região amazônica pelo
agronegócio. Isso se deve não somente ao poder do Grupo Maggi, mas também a sua posição
como governador do Mato Grosso. Além de promover o desmatamento para plantação de soja e de
áreas de pastagens, com seu aval foram abertas estradas no coração da Amazônia (uma delas é a
BR 163), hidrovias e portos que, posteriormente, segundo críticos, ajudaram a abrir o caminho a
outros produtores de soja e grandes pecuaristas, todos a procura de uma maneira mais barata para
suas exportações।
“Esse negócio de floresta não tem o menor futuro” . O autor da frase é Blairo Borges Maggi, maior
produtor de soja do Brasil, que construiu seu império promovendo a devastação e a degradação
ambiental.
Maggi nasceu numa pequena cidade no interior do Paraná, de onde saiu para tornar-se o Barão da
Soja e um dos políticos mais influentes do país. Eleito governador do Estado do Mato Grosso para o
mandato 2003-2007, entrou para a base de apoio de governo (após desfiliar-se do PPS, originário
do velho Partido Comunista do Brasil), conseguiu se reeleger e fica no cargo até 2011. Segundo
levantamento da justiça eleitoral brasileira, ele é também o governador mais rico do país..
Engenheiro agrônomo, maçom e controlador do Grupo Maggi, fundando por seu pai, André Maggi,
chegou ao Mato grosso há quase 30 anos para plantar soja. Neste caso, não estamos falando da
soja enquanto alimento saudável, muito presente na dieta vegetariana, mas do elemento que mais
contribui para o desmatamento no Brasil, direta e indiretamente, já que boa parte de sua produção
é usada para alimentação de gado.
Maggi é considerado o maior produtor individual de soja do mundo e é responsável por 5% da
produção anual do grão brasileiro. Em 2007, o grupo controlado por ele faturou mais de US$ 1
bilhão e movimentou cerca de 3 milhões de toneladas de soja, sendo 15% produção própria e 90%
voltada para exportação. Como resultado de todo esse “sucesso”, o Greenpeace aponta o Barão da
Soja como a personalidade brasileira que mais contribui para a destruição da Amazônia.
É autor de declarações polêmicas que refletem seu posicionamento sobre a relação agronegóciopreservação,
como a emblemática “Para mim, um aumento de 40% (de desmatamento) não
significa nada. Não sinto nenhuma culpa sobre o que fazemos aqui (referindo-se a sua produção de
soja). Estamos falando de uma área maior que a Europa que mal foi tocada, então não há motivos
para preocupação”. Recentemente, suas declarações se tornaram um pouco menos politicamente
incorretas e ele passou a defender “apenas” o “direito constitucional de desmatar” (propriedades de
terra que se encontram dentro da Amazônia precisam ter 80% de sua área preservada, enquanto
os outros 20% podem ser desmatados).
Maggi também é parcialmente responsável pelo aumento da apropriação da região amazônica pelo
agronegócio. Isso se deve não somente ao poder do Grupo Maggi, mas também a sua posição
como governador do Mato Grosso. Além de promover o desmatamento para plantação de soja e de
áreas de pastagens, com seu aval foram abertas estradas no coração da Amazônia (uma delas é a
BR 163), hidrovias e portos que, posteriormente, segundo críticos, ajudaram a abrir o caminho a
outros produtores de soja e grandes pecuaristas, todos a procura de uma maneira mais barata para
suas exportações।
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