Costa Cruzeiros diz que nome da companhia mudará após naufrágioAcidente, em 13 de janeiro, em frente à ilha de Giglio, na Itália, causou 17 mortos e deixou 15 pessoas desaparecidas
12/02/2012
10:25 EFE O presidente da Costa Cruzeiros, Pier Luigi Foschi, afirmou que embora não exista risco de falência da empresa é possível que o nome da companhia seja extinto após o naufrágio do Costa Concordia em 13 de janeiro em frente à ilha de Giglio, na Itália, que causou 17 mortos e deixou 15 pessoas desaparecidas.
Em entrevista publicada neste domingo no jornal "La Stampa", Foschi declarou que os clientes caíram 35% na comparação com o ano passado, o que credita ao naufrágio.
Saiba maisTribunal florentino mantém capitão do Costa Concórdia em prisão domiciliarVídeo mostra caos na torre de comando do Costa Concordia após acidente"Já esperávamos um ano difícil devido à crise internacional, mas está claro que o naufrágio também pesa", revelou Foschi.
Embora a companhia tenha uma sociedade "sólida" com "capital líquido milionário", Foschi expressou temor pelo futuro do "nome" da companhia.
"Costa Cruzeiros não vai quebrar como sociedade, mas é possível que esse nome deixe de existir", admitiu.
Foschi justifica a medida pelo fato de a companhia ter sido "midiaticamente" aniquilada.
"Nosso nome foi massacrado. Quanto tempo será necessário para que as pessoas voltem a ver nossos navios com serenidade?", questionou o presidente de Costa Cruzeiros.
Ele destacou que o naufrágio do Costa Concordia fez refletir sobre alguns protocolos vigentes e anunciou que embora as normas já previssem simulação de evacuação nas primeiras 24 horas após o embarque, a recomendação agora é fazê-la imediatamente.
Com relação ao capitão Francesco Schettino, quem é acusado entre outros enquadramentos de homicídio involuntário múltiplo, Foschi reiterou que o naufrágio foi culpa de seu comportamento, quem "vive atualmente um processo judicial que faria tremer qualquer pessoa".
Sobre o restante da tripulação, o principal responsável do Costa Cruzeiros, declarou que a justiça deverá comprovar "que eles cumpriram com seus deveres" e anunciou que 95% já pediram para voltar a embarcar.
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