Política
Depois de 15 anos, João Cláudio Derosso renuncia ao cargo de presidente da Câmara
Publicado em: 12/03/2012 - 15:40 | Atualizado em: 12/03/2012 - 17:38
Depois de 15 anos como presidente da Câmara Municipal de Curitiba, o vereador João Cláudio Derosso (PSDB) acaba de enviar uma carta ao presidente em exercício, Sabino Picolo (DEM), informando que renuncia ao cargo. A carta foi lida por Picolo no início da sessão desta segunda-feira (12). Derosso não compareceu à sessão.
Desde o ano passado, o tucano vem sendo investigado pela Câmara, Ministério Público e Tribunal de Contas em razão de denúncias de desvios de verbas e outras irregularidades em contratos de publicidade com a Casa, feitos com a empresa de sua mulher, Cláudia Guedes.
Ele estava afastado do cargo há mais de três meses e agora, sem apoio nem mesmo dos vereadores do partido, resolveu renunciar à presidência. Segundo o regimento interno, a escolha do novo presidente deve ser feita em até sete dias.
Para o líder da oposição, vereador Jonny Stica (PT), o momento pode ser considerado histórico. "A gente sentia que era insustentável. Após esgotarmos todos os recursos, não havia outra possibilidade a não ser exigir que cada vereador fosse a público dizer se seu voto era favorável ou contra a permanência de Derosso na presidência", afirma, citando o requerimento assinado por 30 vereadores e que pedia o afastamento definitivo.
Histórico
O primeiro mandato de João Cláudio Derosso como vereador foi em 1988. Ele foi primeiro-secretário do Legislativo Municipal em 1991 e 1992. Em 1997, o tucano foi eleito presidente da Casa, cargo que ocupou por oito mandatos até março de 2012.
No ano passado, o vereador começou a ser investigado por ter realizado contratos irregulares de publicidade para a Câmara Municipal. Um deles foi firmado com uma empresa da jornalista Cláudia Guedes, atual mulher do presidente e que era funcionária da Casa quando a licitação foi feita.
Em novembro de 2011, Derosso pediu afastamento da presidência, alegando perseguição por parte da imprensa. Em fevereiro deste ano, o pedido foi prorrogado por mais 90 dias, desagradando a oposição, que chegou a tentar barrar o novo afastamento.
Na semana passada, o líder do PSDB na Câmara Municipal, vereador Emerson Prado, aconselhou que Derosso se afastasse definitivamente do cargo. O pronunciamento fez com que outros representantes do próprio partido apoiassem o desligamento e assinassem um requerimento que chegou a 30 assinaturas entre os 38 vereadores.
Desde o ano passado, o tucano vem sendo investigado pela Câmara, Ministério Público e Tribunal de Contas em razão de denúncias de desvios de verbas e outras irregularidades em contratos de publicidade com a Casa, feitos com a empresa de sua mulher, Cláudia Guedes.
Ele estava afastado do cargo há mais de três meses e agora, sem apoio nem mesmo dos vereadores do partido, resolveu renunciar à presidência. Segundo o regimento interno, a escolha do novo presidente deve ser feita em até sete dias.
Para o líder da oposição, vereador Jonny Stica (PT), o momento pode ser considerado histórico. "A gente sentia que era insustentável. Após esgotarmos todos os recursos, não havia outra possibilidade a não ser exigir que cada vereador fosse a público dizer se seu voto era favorável ou contra a permanência de Derosso na presidência", afirma, citando o requerimento assinado por 30 vereadores e que pedia o afastamento definitivo.
Histórico
O primeiro mandato de João Cláudio Derosso como vereador foi em 1988. Ele foi primeiro-secretário do Legislativo Municipal em 1991 e 1992. Em 1997, o tucano foi eleito presidente da Casa, cargo que ocupou por oito mandatos até março de 2012.
No ano passado, o vereador começou a ser investigado por ter realizado contratos irregulares de publicidade para a Câmara Municipal. Um deles foi firmado com uma empresa da jornalista Cláudia Guedes, atual mulher do presidente e que era funcionária da Casa quando a licitação foi feita.
Em novembro de 2011, Derosso pediu afastamento da presidência, alegando perseguição por parte da imprensa. Em fevereiro deste ano, o pedido foi prorrogado por mais 90 dias, desagradando a oposição, que chegou a tentar barrar o novo afastamento.
Na semana passada, o líder do PSDB na Câmara Municipal, vereador Emerson Prado, aconselhou que Derosso se afastasse definitivamente do cargo. O pronunciamento fez com que outros representantes do próprio partido apoiassem o desligamento e assinassem um requerimento que chegou a 30 assinaturas entre os 38 vereadores.
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